Como criar um MVP: tudo o que você precisa saber sobre o Produto Mínimo Viável

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MVP - produto mínimo viavel

Se você tem o empreendedorismo na veia, já deve estar por dentro de todos os novos procedimentos, técnicas e ferramentas que envolvem a área. O início de um empreendimento, além de envolver diversas pesquisas e etapas de planejamento, também abrange testes, entre eles, o famoso MVP.

Acredite ou não, todos os grandes campeões do mercado (como Apple, Facebook e Dropbox) já aplicaram testes que os ajudaram a evitar desperdício de tempo, dinheiro ou recursos e a entender o que funcionava mais para seu público-alvo.

O MVP (Produto Mínimo Viável) faz exatamente isso. E para criá-lo, é preciso seguir algumas etapas básicas. Quer saber mais?

Então acompanhe os próximos tópicos:

  • O que é MVP?
  • Por que você deveria criar um MVP?
  • Como criar um MVP: passo a passo;
  • MVP e Scrum: como unir as duas metodologias.

Continue lendo!


o que é um MVPO que é MVP?

Um Produto Mínimo Viável, ou MVP, é uma versão simplificada de um produto final com a finalidade de ser usada em testes. Ele é feito com o mínimo de recursos e esforços possíveis, desde que sua solução principal esteja presente.

Seu objetivo é viabilizar o negócio e aprimorar seus atributos através de testes com um segmento específico do mercado, geralmente formado por especialistas, formadores de opinião e influencers. O empreendedor, então, vai oferecer o MVP com o mínimo de funcionalidades a esses clientes.

A partir do feedback recebido, é possível constatar a reação do mercado ao produto, e com isso, aos poucos a empresa vai construindo sua versão final de acordo com as necessidades do público, em um ciclo de aprendizado constante.


Por que você deveria criar um MVP?

A principal vantagem do MVP é a redução de riscos. Afinal, com ele você conseguirá entender o que o seu público quer através de um contato próximo com seus potenciais clientes. Dessa forma, você não vai desperdiçar tempo nem dinheiro.

Por ser um método que foca 100% no cliente, as chances de você ter resultados positivos são grandes. Pesquisas de opinião e satisfação possuem características parecidas com o MVP, mas ainda assim têm menos efetividade, pois não possuem o mesmo dinamismo.

A rapidez no lançamento também é um benefício do Produto Mínimo Viável. Ele permite que você saia na frente dos concorrentes, já que seu produto chegará no mercado com mais agilidade. E nos dias de hoje, a importância do pioneirismo só cresce, já que cada vez mais surgem empresas com ideias similares.


Como criar um MVP: passo a passo

Por ser uma técnica inovadora, muito usada por empresas que visam o crescimento rápido, o MVP se tornou uma das ações mais frequentemente implementadas nas startups. Essas empresas foram pioneiras na sua adoção, mas outros empreendimentos também podem se beneficiar.

Mas como criar o seu Produto Mínimo Viável de modo que ele seja funcional? Vamos ver abaixo um passo a passo para ajudar o seu time a desenvolver essa técnica com excelência.

1. Contrate uma boa equipe

Nada é mais importante em um empreendimento do que ter uma boa equipe. Até porque todo o processo de planejamento e execução depende dela, pois você não pode fazer tudo sozinho.

Para desenvolver seu MVP, conte com pelo menos alguns profissionais de tecnologia e UX, especialmente se seu produto for digital. Com a ajuda desses especialistas, você poderá identificar problemas, realizar alterações e melhorias. Além disso, ter um bom gestor financeiro é fundamental para manter sua empresa saudável.

2. Defina a sua solução

Para começar a criar seu Produto Mínimo Viável, você deve primeiramente entender o seu cliente e descobrir quais são suas dores e problemas. A partir daí, você vai definir como sua empresa vai solucionar essas dificuldades.

Para isso, estude sua persona através de pesquisas e coleta de dados. Não use o chutômetro, do contrário seus resultados não serão efetivos.

3. Faça um script

Esse é o momento de definir os objetivos e propósitos do MVP. Ele vai validar apenas uma ideia, ou também um processo e modelo de negócios? Quais serão suas funcionalidades mínimas? Quais funcionalidades podem ser deixadas de lado?

Elabore o script de acordo com os procedimentos que serão utilizados, como por exemplo, entrevistas, testes A/B, testes presenciais, testes online, entre outros.

4. Coloque em prática

Após compreender o problema, o empreendedor deve validar a solução de forma manual. É preciso pensar em como você vai receber os feedbacks dos usuários que estão testando sua solução. Será através de formulários, emails ou chatbots?

Nesse momento, é importante manter uma proximidade com o público alvo, para que você possa criar insights a partir dos feedbacks. E além de tudo isso, você pode mensurar os resultados dos testes através de indicadores.

5. Implemente melhorias

Foque em aplicar todas as melhorias necessárias segundo os feedbacks processados. E lembre-se: o ciclo de feedbacks deve se repetir até que você chegue na versão final do seu produto. E isso não acontece da noite para o dia, é claro. A evolução do seu produto se dá de acordo com o seu aprendizado.


MVP MVP e Scrum: como unir os dois métodos

Enquanto o MVP nasceu nas startups, o Scrum surgiu na área de desenvolvimento de softwares. Ele é um método de gerenciamento de projetos com foco no trabalho em equipe para a criação de produtos complexos.

Como você deve ter notado, essas duas técnicas são similares. Mas é possível utilizar o MVP e o Scrum juntos? A resposta é sim!

O Scrum, ao contrário de outros métodos tradicionais, não desenvolve produtos de forma linear, ou seja, seu processo é dividido entre várias entregas incrementais. Assim, a mercadoria vai sendo ajustada aos poucos até atingir o resultado final.

Por esse motivo, o Scrum se encaixa totalmente com os ciclos de feedback do MVP, potencializando ainda mais o sucesso da criação de produtos. Então, vale unir os dois métodos, não é?


Conclusão

Criar um MVP pode não ser um processo tão familiar para empresas mais tradicionais, mas essa técnica se aplica a qualquer tipo de negócio. Portanto, seja você uma startup ou não, vale pensar na possibilidade. Afinal, ninguém quer correr o risco de sair no prejuízo, não é?

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